27/04/2009

Jornada infeliz em Santo Tirso

O fim-de-semana passado foi, no que ao futebol diz respeito, particularmente negativo para os clubes do nosso concelho. No Estádio Abel Alves de Figueiredo, o Tirsense empatou a zero com o Chaves, enquanto o Desportivo das Aves perdeu com a União de Leiria, numa partida em que o adversário foi claramente superior. Foi uma jornada particularmente infeliz para os clubes do nosso concelho…

8 comentários:

Anónimo disse...

Ao publicar um artigo sobre futebol, quer dizer que nâo escreve so sobre a Camara? Olhe que disfarça muito mal.

Santo Tirso 2009 disse...

Meu bom amigo, não só não lhe devo qualquer explicação relativa aos temas sobre os quais aqui escrevo, pelo que nada há a disfarçar, como nunca disse, a si ou a quem quer que seja, que escrevo apenas sobre isto ou aquilo. Obrigado pela sua visita e pouca atenção.

Anónimo disse...

Da maneira como coloca a Noticia , chego à conclusão que você não é de Santo Tirso.

Santo Tirso 2009 disse...

Como disse antes, não devo qualquer explicação a ninguém. No entanto, chegou a essa conclusão através da leitura de um texto, e ainda por cima tão curto? Deve ter uma bola de cristal. Avariada...

Anónimo disse...

Ouça lá: Se nâo deve qualquer explicaçâo a ninguem, porque é que anda por isto dos blogs a meter nojo? Desapareça

Santo Tirso 2009 disse...

Lamento, por si, mas não estou nem um pouco interessado em desaparecer. No entanto, acredito que "quem não está bem põe-se" e que "a porta da rua é a serventia da casa". É a sabedoria popular a funcionar em pleno! Fui chamá-lo a sua casa? Não, pois não? Convidei-o para a minha? Não, que me lembre. Portanto, faça como quiser. Desapareça você, se lhe causo assim tanto asco. De que eu desapareça está você livre! Boa tarde e obrigado por passar por cá.

SANTO TIRSO - Toda a Verdade disse...

http://santotirsotodaaverdade.blogspot.com/2009/04/esta-montada-uma-nova-pide-em-portugal.html#comments

Anónimo disse...

As carpideiras


Há umas gerações atrás havia uma espécie, hoje quase extinta, de pessoas, que se vestiam de negro com xailes pelos ombros e lenços na cabeça cuja função era velar defuntos e por eles carpir mágoas. Chamavam-se as carpideiras.

Entretidas em amena cavaqueira, sempre que alguém chegava perto do defunto desatavam em gritos lancinantes e as lágrimas, essas, corriam, abundantes, em suas faces, reflexo de uma dor profunda, normalmente proporcional ao pagamento que mais tarde lhes seria feito.

Hoje ainda podemos encontrar ecos desse pranto, outrora tão popular. Há diferenças, é certo. Hoje já não se vestem de preto mas de corres garridas, e já não usam xailes ou lenços mas antes t-shirts e bonés com grafismos sugestivos.

Mas isto é apenas o acessório, o essencial não mudou, ou seja, choram da mesma maneira, profissionalmente. Choram mesmo não conhecendo bem o defunto. Choram, mesmo que em vida tenham dito cobras e lagartos a seu respeito. Mas choram. E carpem as mágoas, como sempre fizeram, muito profissionalmente.

Para estas carpideiras profissionais dos nossos dias tudo está mal, tudo está defunto. E tudo merece abundantes lágrimas, que é como quem diz, abundantes cartazes.

E choram, e gritam em convulsões. E como dói ouvir os seus gritos. Sobretudo porque sabemos serem meras encenações, ensaiadas vezes sem conta, repetidas à exaustão, preparadas meticulosamente, apenas para impressionar quem passa.

Mas tudo não passa disso mesmo, de uma encenação, de uma peça de teatro, bem ensaiada, talvez, mas com uma história pobre, repetida, sem qualquer interesse.

As acusações repetem-se, as mentiras desfiam-se, a maledicência reina. E tudo é mau, e em tudo diminuem a nossa terra, em tudo encontram defeitos.

Por este andar, um destes dias ainda vamos ver por aí um cartaz gigantesco, num local vistoso, a dizer que, segundo um estudo qualquer, os nossos deliciosos pastéis Jesuítas são os terceiros piores pasteis Lusos ou que há 255 licores mais baratos que o nosso Licor de Singeverga ou ainda que 215 pastelarias fizeram bolachas melhores que as do Mosteiro de Roriz.

E teima-se em não ver, em não querer ver. E teima-se em dizer mal, teima-se em destruir, teima-se em menosprezar. Há quem chame a isto a política de terra queimada. Lá saberão porquê.

Qualquer forasteiro que visite o nosso concelho e veja os cartazes, perdão, as lágrimas das carpideiras locais dirá que somos defuntos, que já não existimos e que só existem ruínas, vestígios do passado. Seremos então uma espécie de estação arqueológica, um Monte Padrão, naturalmente cheia de defeitos e certamente no nº 306 entre 308 municípios, claro, como não poderia deixar de ser…

Mas, a verdade, é que tudo isso não passa de ficção e a realidade desmente, categoricamente, toda esta campanha negra.

Estamos vivos, bem vivos, prontos para os desafios que nos esperam, num mundo de constantes mudanças, prontos para continuar a trabalhar, a fazer e a apoiar quem faz, e por isso desprezamos as carpideiras, quais aves de mau agoiro. Arredem, assim, aqui não têm lugar, nunca.

Os Deputados Municipais eleitos pelas listas do PS – Santo Tirso