07/01/2009

Os candidatos a candidatos

Caros Tirsenses,

Acabámos de entrar em 2009 e estamos a menos de um ano das próximas Autárquicas. É ainda muito cedo para sabermos quem será o nosso próximo presidente de câmara, ou sequer de que partido será. Até ao momento, só o PSD anunciou a intenção de apoiar João Abreu, o candidato social-democrata lançado em 2005, e que acabou por ser eleito vereador. Também na corrida ao lugar de Castro Fernandes (que formalmente ainda não é candidato, nem nunca se pronunciou publicamente sobre essa hipótese, apesar de ter sido reeleito para a liderança da Concelhia) está José Graça, o actual Presidente da Junta de Freguesia de Santo Tirso, que decidiu avançar como independente.
Estas são, para já, as duas únicas candidaturas confirmadas à Edilidade Tirsense, apesar de, no âmbito daquelas manobras de bastidores que tradicionalmente caracterizam estes momentos, serem muitos os nomes falados, para os mais diversos cargos. Sem se saber ainda se o actual presidente avança para a corrida a um novo mandato, fala-se nos seus potenciais sucessores (já ouvi os nomes da vereadora Ana Maria Ferreira e do deputado municipal Nestor Borges, entre outros), em eventuais novos rostos para vagas a abrir na vereação (se por acaso houver saídas, há quem diga que Jorge Gomes, actual presidente da Junta de Santa Cristina do Couto, é um dos perfilados para suprir carências), e nos hipotéticos adversários do actual autarca.
O nome do socialista Joaquim Couto chegou a ser ventilado, e até aclamado, por alguns Tirsenses mais saudosos, mas afinal o deputado e antigo Governador Civil do Porto deve defrontar outro Fernandes: o Bragança, na Maia. Aliás, Couto faz parte da actual equipa do PS de Santo Tirso, pelo que a sua candidatura só faria sentido num cenário em que o Presidente Castro Fernandes não se candidatasse (até ao momento esse anúncio não foi feito, de facto, mas o idolatrado médico já orientou a sua vida noutro concelho, pelo que é já uma carta fora do baralho tirsense). José Graça, que presentemente cumpre a etapa final do seu mandato na Junta de Freguesia de Santo Tirso, foi eleito pelo PSD, mas não repetirá o feito. Não só não quer continuar na Junta, como não vestirá a camisola laranja (há até quem diga que se aliou ao PS para “roubar” votos aos social-democratas…).
A ver vamos! Para já, parece certo que estas Autárquicas serão muito disputadas e 2009 será um ano muito divertido para a política do nosso Concelho. Não obstante, nos blogs políticos da casa têm sido mais os desaforos e as trocas de galhardetes pouco pacíficas do que os contributos reais para um melhor futuro em Santo Tirso. Este blog nasceu da necessidade que senti de travar um pouco os ânimos belicistas dos meus camaradas do Concelho, e espero que a rudeza de alguns comentários dê brevemente lugar a disputas acaloradas (como convém), mas sobretudo respeitadoras. Estarei atento e participativo.

Um abraço a todos os Tirsenses!

42 comentários:

Santo Tirso não é Cuba disse...

Ah... Já percebi. Este blog é que é bom e os outros são maus...

E já agora corrija a asneira de dizer que o Sr. José Graça é candidato. Todos sabemos que apenas referiu a intenção de ser. Ainda não é... e só os mais distraídos é que podem acreditar que algum dia será!

Como dizia o outro, that's yesterday's news!

Abraço

Anónimo disse...

Este é mais um Blog do DItador Castro, ele tem espiões por todo lado! No futebol é EnG Carvalho, Viegas...etc. Tem mordomias para servirem o Ditador!!

Santo Tirso 2009 disse...

Amigos,

Candidato ainda não é nenhum. São ambos proponentes a candidatos, e José Graça vale tanto como João Abreu, nessa condição. Não quero alimentar polémicas, porque não é essa a minha forma de estar na vida, e acho que não devemos desprezar ninguém. Uma coisa é certa, e foi isso que tentei dizer neste texto: José Graça e João Abreu estão disponíveis para uma candidatura. Castro Fernandes, que eu saiba, ainda não anunciou essa disponibilidade.

Obrigado pelas vossas visitas e pelos comentários.

Anónimo disse...

PSD votou contra financiamento Municipal
Desconhecendo totalmente quais os fins dos financiamentos (para obras e para apoio de execução do PPI de 2009 – Plano Plurianual de Investimento), o PSD de Santo Tirso votou contra a adjudicação de um pedido de empréstimo na Reunião de Câmara Municipal e absteve-se na Assembleia Municipal. Os vereadores do PSD esqueceram-se do que havia sido deliberado em Reunião de Câmara de 15 de Outubro – na qual tinham votado favoravelmente a abertura do concurso para contratação do empréstimo. Em 28 de Novembro passado e aquando da adjudicação do referido empréstimo, esquecendo-se da forma como tinham votado antes, votaram contra. Onde chega a irresponsabilidade dos vereadores do PSD que rapidamente esquecem (?) o que havia sido decidido antes.

Na Assembleia Municipal, os deputados do PSD seguindo os passos titubeantes dos vereadores abstiveram-se na deliberação da AM “lavando as mãos como Pilatos” para não entrarem em contradição com a votação anacrónica dos seus colegas vereadores.

Estava em causa um financiamento de quase três milhões de euros para as seguintes obras:

REMODELAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO EDIFÍCIO DOS SMAES – 600 000,00€ (obra em curso)

CAMINHO PEDONAL S. TIAGO DA CARREIRA – 140 000,00€ (obra em fase de arranque)

ARRANJO URBANÍSTICO DA RUA 25 DE ABRIL NA REGUENGA – 160 000,00€ (obra em curso)

REQUALIFICAÇÃO URBANA DA CIDADE DE SANTO TIRSO – RUA CARNEIRO PACHECO – 280 000,00€ (obra em curso)

RECONSTRUÇÃO DA PONTE RODOVIÁRIA DA QUEBRADA SANTA CRISTINA DO COUTO– 140.000,00€ (obra em fase de arranque)

ALARGAMENTO E PAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO PÚBLICO QUE LIGA O CEMITÉRIO A SANDE, NA FREGUESIA DE AREIAS – 300. 000,00€ (obra em curso)

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS – RUA DAS LEIRINHAS – S.TOMÉ DE NEGRELOS– 110.000,00€ (obra em curso)

RECTIFICAÇÃO, BENEFICIAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DA AVENIDA ABADE PEDROSA – SANTA CRISTINA DO COUTO – 230 0000,00€ (obra em curso)

CONSTRUÇÃO DO POLIDESPORTIVO DA LAMA – 290.000,00€ (obra em curso)

ZONA DESPORTIVA DE VILARINHO –POLIDESPORTIVO – 170.000,00€ (obra em curso)

REMODELAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM NAS FREGUESIAS DE AREIAS, LAMA E PALMEIRA – 250. 000,00€ (obra em curso)

Ainda bem que a grande maioria dos deputados da Assembleia Municipal, incluindo quase todos os Presidentes de Junta de Freguesia de todos os partidos e independentes, tiveram a responsabilidade de votar esta adjudicação do empréstimo, sendo coerentes e garantindo assim a boa execução dos Plano e Orçamento para 2009.

Esclareça-se que só por ignorância, conforme ficou demonstrada na Assembleia Municipal, se confundem adjudicações com financiamentos ou se confundem documentos previsionais (planos e orçamentos) com execuções (Contas de Gerência).

Por último, esclareça-se que toda e qualquer tipo de financiamento é obrigatoriamente aprovados pelo Tribunal de Contas – que é garante suficiente do cumprimento da legalidade.

2009.01.05

Comissão Política do PS de Santo Tirso

Anónimo disse...

O CASO DO PRÉDIO ILEGAL EM S. MARTINHO DO CAMPO

DECISÃO DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE PENAFIEL

Para informação dos munícipes, fica no ar a insinuação de que se pretendia que o Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso “fechasse os olhos” a uma ilegalidade ou “escondesse” a nulidade do acto de licenciamento, e dessa forma, beneficiasse uma empresa, detida e administrada por um Presidente de Junta eleito pelo PSD, estranhamente apoiado pelo PSD num assunto eminentemente privado.

Mais, tendo o Presidente da Câmara Municipal conhecimento dessa nulidade, estava obrigado a declará-la, sob pena de incorrer na prática do crime de denegação de justiça.

Aqui cumpre citar a DECISÃO DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE PENAFIEL, proferida a 30 de MAIO de 2008, quando é referido que,

“(…) Por outro lado, está em causa a violação do PDM [Plano Director Municipal]que protege interesses públicos, como o urbanismo adequado e o meio ambiente. Sendo a violação destes interesses é sancionada com a nulidade, dada a sua gravidade. Por conseguinte, a violação do PDM não pode em caso algum ceder perante os danos particulares. Acresce que, manda o bom senso que, quando está em causa a nulidade do PDM, se pare a execução das obras e se espere pela decisão definitiva. Para evitar situações de facto consumado. Deveria ser a Requerente [TSEIS] a primeira interessada em suspender as obras, pelo que, não se entende a ânsia em prosseguir com a construção. (…)” ( fim de citação)

Na verdade, a Tseis, SA não respeitou o embargo realizado a 24 de Maio de 2007, quando a obra ainda estava na fase de pedreiro, numa atitude de prepotência e de desrespeito pelos actos legítimos emanados pela Câmara Municipal de Santo Tirso. Nunca a Tseis, SA tentou a legalização da construção, apesar de saber que a mesma violava o PDM, pelo que, só restava à Câmara Municipal de Santo Tirso a declaração de nulidade do acto de licenciamento.

Citando novamente a DECISÃO DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE PENAFIEL:

“(…) Efectivamente, em 25-10-2007 foi proferido pelo Requerido Presidente da Câmara Municipal despacho a determinar:(…) - Declarar extinto o procedimento de embargo de obra ordenado pelo despacho de 21-05-2007 e efectuado aos 24-05-2007, por impossibilidade ou inutilidade superveniente. - Notificar a sociedade TSEIS- Investimentos Imobiliários, SA, para, no prazo de 30 dias a contar da presente notificação, pedir o licenciamento/legalização da construção de acordo com o Regulamento do PDM e demais legislação aplicável em vigor, sob pena de ser ordenada a demolição da construção existente. - Ordenar o embargo da obra até à decisão final a proferir no processo de licenciamento/legalização a apresentar pela sociedade Requerente. (…) Deste despacho (...) foi a Requerente notificada aos 25 de Outubro de 2007.” (fim de citação)

Assim, o Sr. Adelino Moreira, na qualidade de representante legal da TSEIS, Investimentos Imobiliários, SA, foi notificado da declaração de nulidade e ainda para proceder à legalização da construção de acordo com o PDM, contudo, por incrível que pareça, NADA FEZ, remetendo-se, pura e simplesmente, ao silêncio.

Mas, pior ainda, o Sr. Adelino Moreira, numa atitude do “quero, posso e mando” não respeitou as ordens de embargos feitas pela Câmara Municipal.

Dado o total desrespeito pelo embargo, a Câmara Municipal fez as obrigatórias participações criminais por desobediência.

Em 17 de Abril de 2008, a Sociedade TSEIS – Investimentos Imobiliários, SA, foi notificada (despacho de 26 de Março de 2008) para proceder à demolição da construção e nada disse e nada fez.

Aos 3 de Junho de 2008, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel julgou extinta providência cautelar interposta pela Tseis, SA , pelo que é falsa a afirmação do Sr. Adelino Moreira de que o tribunal “reconheceu como válida a licença de construção”. Na verdade, o Sr. Adelino Moreira perdeu em Tribunal.

Aos 22 de Julho de 2008, foi tomada a posse administrativa da obra para fazer cumprir coercivamente a ordem de embargo – só assim a construção parou.

Aos 24 de Novembro de 2008, foi tomada a posse administrativa da obra para executar coercivamente a ordem de demolição.

Concluindo: A obra, ainda na fase de pedreiro, foi embargada aos 24 de Maio de 2007. Talvez o Sr. Adelino Moreira, por ser Presidente da Junta, julgasse que estava acima da Lei, não respeitou as ordens de embargos. Se tivesse cumprido o embargo, logo no início da obra, e esperado a decisão do tribunal, nada haveria a demolir!

Recorde-se que, em 25 de Outubro de 2007, foi notificado para legalizar a construção e NADA FEZ! A Câmara Municipal sempre esteve aberta a uma solução, desde que cumprido o Plano Director Municipal.

as tal não foi possível, dada a atitude prepotente do Sr. Adelino Moreira, pois nunca respeitou as notificações da Câmara Municipal, sempre as ignorando! Só agora, com a demolição, se lembrou de negociar!

Anónimo disse...

O CASO DO PRÉDIO ILEGAL EM S. MARTINHO DO CAMPO

DECISÃO DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE PENAFIEL

Para informação dos munícipes, fica no ar a insinuação de que se pretendia que o Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso “fechasse os olhos” a uma ilegalidade ou “escondesse” a nulidade do acto de licenciamento, e dessa forma, beneficiasse uma empresa, detida e administrada por um Presidente de Junta eleito pelo PSD, estranhamente apoiado pelo PSD num assunto eminentemente privado.

Mais, tendo o Presidente da Câmara Municipal conhecimento dessa nulidade, estava obrigado a declará-la, sob pena de incorrer na prática do crime de denegação de justiça.

Aqui cumpre citar a DECISÃO DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE PENAFIEL, proferida a 30 de MAIO de 2008, quando é referido que,

“(…) Por outro lado, está em causa a violação do PDM [Plano Director Municipal]que protege interesses públicos, como o urbanismo adequado e o meio ambiente. Sendo a violação destes interesses é sancionada com a nulidade, dada a sua gravidade. Por conseguinte, a violação do PDM não pode em caso algum ceder perante os danos particulares. Acresce que, manda o bom senso que, quando está em causa a nulidade do PDM, se pare a execução das obras e se espere pela decisão definitiva. Para evitar situações de facto consumado. Deveria ser a Requerente [TSEIS] a primeira interessada em suspender as obras, pelo que, não se entende a ânsia em prosseguir com a construção. (…)” ( fim de citação)

Na verdade, a Tseis, SA não respeitou o embargo realizado a 24 de Maio de 2007, quando a obra ainda estava na fase de pedreiro, numa atitude de prepotência e de desrespeito pelos actos legítimos emanados pela Câmara Municipal de Santo Tirso. Nunca a Tseis, SA tentou a legalização da construção, apesar de saber que a mesma violava o PDM, pelo que, só restava à Câmara Municipal de Santo Tirso a declaração de nulidade do acto de licenciamento.

Citando novamente a DECISÃO DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE PENAFIEL:

“(…) Efectivamente, em 25-10-2007 foi proferido pelo Requerido Presidente da Câmara Municipal despacho a determinar:(…) - Declarar extinto o procedimento de embargo de obra ordenado pelo despacho de 21-05-2007 e efectuado aos 24-05-2007, por impossibilidade ou inutilidade superveniente. - Notificar a sociedade TSEIS- Investimentos Imobiliários, SA, para, no prazo de 30 dias a contar da presente notificação, pedir o licenciamento/legalização da construção de acordo com o Regulamento do PDM e demais legislação aplicável em vigor, sob pena de ser ordenada a demolição da construção existente. - Ordenar o embargo da obra até à decisão final a proferir no processo de licenciamento/legalização a apresentar pela sociedade Requerente. (…) Deste despacho (...) foi a Requerente notificada aos 25 de Outubro de 2007.” (fim de citação)

Assim, o Sr. Adelino Moreira, na qualidade de representante legal da TSEIS, Investimentos Imobiliários, SA, foi notificado da declaração de nulidade e ainda para proceder à legalização da construção de acordo com o PDM, contudo, por incrível que pareça, NADA FEZ, remetendo-se, pura e simplesmente, ao silêncio.

Mas, pior ainda, o Sr. Adelino Moreira, numa atitude do “quero, posso e mando” não respeitou as ordens de embargos feitas pela Câmara Municipal.

Dado o total desrespeito pelo embargo, a Câmara Municipal fez as obrigatórias participações criminais por desobediência.

Em 17 de Abril de 2008, a Sociedade TSEIS – Investimentos Imobiliários, SA, foi notificada (despacho de 26 de Março de 2008) para proceder à demolição da construção e nada disse e nada fez.

Aos 3 de Junho de 2008, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel julgou extinta providência cautelar interposta pela Tseis, SA , pelo que é falsa a afirmação do Sr. Adelino Moreira de que o tribunal “reconheceu como válida a licença de construção”. Na verdade, o Sr. Adelino Moreira perdeu em Tribunal.

Aos 22 de Julho de 2008, foi tomada a posse administrativa da obra para fazer cumprir coercivamente a ordem de embargo – só assim a construção parou.

Aos 24 de Novembro de 2008, foi tomada a posse administrativa da obra para executar coercivamente a ordem de demolição.

Concluindo: A obra, ainda na fase de pedreiro, foi embargada aos 24 de Maio de 2007. Talvez o Sr. Adelino Moreira, por ser Presidente da Junta, julgasse que estava acima da Lei, não respeitou as ordens de embargos. Se tivesse cumprido o embargo, logo no início da obra, e esperado a decisão do tribunal, nada haveria a demolir!

Recorde-se que, em 25 de Outubro de 2007, foi notificado para legalizar a construção e NADA FEZ! A Câmara Municipal sempre esteve aberta a uma solução, desde que cumprido o Plano Director Municipal.

as tal não foi possível, dada a atitude prepotente do Sr. Adelino Moreira, pois nunca respeitou as notificações da Câmara Municipal, sempre as ignorando! Só agora, com a demolição, se lembrou de negociar!

Santo Tirso não é Cuba disse...

"Estas são, para já, as duas únicas candidaturas confirmadas à Edilidade Tirsense..."

Peço desculpa mas foi o sr quem proferiu tal afirmação...

Está desculpado.

Abraço

Anónimo disse...

Acabar o ano com a demolição de um prédio em fase de acabamentos a título de repor a legalidade, quando toda a gente sabe como o prédia "nasceu", é um absurdo.
Há gente que não tem as mínimas, nem de respeito nem de conduta, e este caso é uma demonstração pura duma prepotência de alguém que cometeu erros atrás de erros na condução de um processo cujo seu epílogo é a demolição dum prédio e a falência de uma empresa cujo um dos sócios teve a coragem de se candidatar e o prazer de ganhar uma junta de freguesia, onde Castro Fernandes tinha apostado tudo para que as “cores” daquela junta não lhe tornasse a fugir.
Poucos sabem, porque não interessa à Câmara Municipal divulgá-lo, que aquele prédio “nasceu” ali com sucessivas autorizações erradas de Castro Fernandes, desde o tempo em que era vice-presidente até à presente data.
Para os de memória curta, lembro que a proprietária daquele terreno, nunca procurou a Câmara nem Castro Fernandes, para que a autorizasse a construir ou fazer o que quer que seja, foi sempre a Câmara a correr atrás do “prejuízo”.
A autorização parte de um “protocolo” assinado ambas partes em que a proprietária cedia parte de terreno para o domínio publico para que a estrada fosse alargada dos cerca de três metros para a largura em que se encontra actualmente e a Câmara Municipal compensava-a com o licenciamento de construção no terreno junto ao rio.
Antes do alargamento da rua o terreno tinha capacidade construtiva, mas o reperfilamento comprometia essa capacidade, devido à proximidade do rio, facto pela qual a proprietária não cedia a parcela.
Essa foi a razão fundamental da rua não se alargar até então.
O novo reperfilamento da via atirava a construção para “cima” do rio, por esse facto, a Câmara Municipal sobrepondo-se a tudo que é razoável, comprometeu-se por escrito em lhe licenciar um projecto de construção para o terreno onde a proprietária, a Câmara, os habitantes locais e qualquer leigo, sabiam que legalmente não seria permitido. Mas perante tal compromisso da autarquia e fazendo fé em Castro Fernandes, a proprietária aceitou a proposta.
Logo que o “protocolo” fora assinada, as máquinas entraram em obra para dar àquela rua o reperfilamento que hoje conhecemos.
E tudo isto foi tratado sem a proprietária “dar um passo”. Sempre que era necessário, a “Câmara” procurava-a.
Quanto às aprovações internas e aos parceres favoraveis de entidades externas é normalissimo, é uma questão de obediência. Mas se alguém pegar no “fio à meada”, provavelmente encontrará a resposta.
E agora?
Partindo toda esta situação de uma “permuta” (terreno versos licenciamento) e tendo em conta que a Câmara Municipal não respeitou o “protocolo”, violando-o, terá a proprietária ou os actuais legítimos donos o direito a uma indemnização?
E ao terreno cedido que foi a moeda de troca para o licenciamento? Será que vai ser devolvida?
Se não for, então acredito que não houve reposição da legalidade, acredito mais em vingança e má fé
Publicada por Vítor Lemos em 18:14 0 comentários

Anónimo disse...

Manifestação contra prédio demolido
2008-12-21
ANA CORREIA COSTA
Dezenas de pessoas protestaram este sábado contra a demolição de um prédio em S. Martinho do Campo. Fala-se em "perseguição política" por a autarquia tirsense só admitir a ilegalidade após o terreno ser de um membro da oposição.

Adelino Moreira, presidente da Junta de S. Martinho do Campo, em Santo Tirso, duas vezes eleito com maioria absoluta pelo PSD, não contesta que uma parte da construção promovida pela empresa de que é sócio-gerente, viole o Plano Director Municipal, "apesar de estar licenciada" - sublinha. Porém, não entende por que só seis anos depois de a Câmara emitir o alvará de construção - a outro proprietário - e 11 após Castro Fernandes, actual líder do Município, à data vereador, ter aprovado a edificação de um prédio no lugar da Ponte, obtendo como contrapartida da então proprietária uma parcela para alargar aquela artéria, a licença é considerada ilegal pela autarquia.

O mesmo espanta João Abreu, candidato às autárquicas pelo PSD, que classifica de "prepotência" a decisão do autarca socialista. "É um processo que teve outros proprietários e, anos depois, o problema foi levantado: quando o presidente da Junta é o proprietário do terreno", lembra.

Quando, em Julho, a Câmara tomou posse administrativa do prédio, Adelino Moreira não duvidou que se seguisse a demolição. "Porque conheço a pessoa [Castro Fernandes] e o ódio que me tem", afirmou. "A notificação chegou à empresa no dia 16 e tínhamos 90 dias para contestá-la. No dia seguinte, começou a demolição", explica, lembrando que existe um processo no Tribunal de Penafiel para reclamar a validade da licença e que a autarquia não aguardou pelo seu desfecho. Na quarta-feira, os advogados da Tseis tentaram "negociar com a Câmara a demolição parcial, da parte que estaria a violar o PDM", mas sem resultado, conta Adelino Moreira, cuja firma soma já um prejuízo superior a um milhão de euros e dois desempregados na sequência do processo. Contactado pelo JN, Castro Fernandes não quis reagir à manifestação.

Anónimo disse...

Manifestação contra prédio demolido
2008-12-21
ANA CORREIA COSTA
Dezenas de pessoas protestaram este sábado contra a demolição de um prédio em S. Martinho do Campo. Fala-se em "perseguição política" por a autarquia tirsense só admitir a ilegalidade após o terreno ser de um membro da oposição.

Adelino Moreira, presidente da Junta de S. Martinho do Campo, em Santo Tirso, duas vezes eleito com maioria absoluta pelo PSD, não contesta que uma parte da construção promovida pela empresa de que é sócio-gerente, viole o Plano Director Municipal, "apesar de estar licenciada" - sublinha. Porém, não entende por que só seis anos depois de a Câmara emitir o alvará de construção - a outro proprietário - e 11 após Castro Fernandes, actual líder do Município, à data vereador, ter aprovado a edificação de um prédio no lugar da Ponte, obtendo como contrapartida da então proprietária uma parcela para alargar aquela artéria, a licença é considerada ilegal pela autarquia.

O mesmo espanta João Abreu, candidato às autárquicas pelo PSD, que classifica de "prepotência" a decisão do autarca socialista. "É um processo que teve outros proprietários e, anos depois, o problema foi levantado: quando o presidente da Junta é o proprietário do terreno", lembra.

Quando, em Julho, a Câmara tomou posse administrativa do prédio, Adelino Moreira não duvidou que se seguisse a demolição. "Porque conheço a pessoa [Castro Fernandes] e o ódio que me tem", afirmou. "A notificação chegou à empresa no dia 16 e tínhamos 90 dias para contestá-la. No dia seguinte, começou a demolição", explica, lembrando que existe um processo no Tribunal de Penafiel para reclamar a validade da licença e que a autarquia não aguardou pelo seu desfecho. Na quarta-feira, os advogados da Tseis tentaram "negociar com a Câmara a demolição parcial, da parte que estaria a violar o PDM", mas sem resultado, conta Adelino Moreira, cuja firma soma já um prejuízo superior a um milhão de euros e dois desempregados na sequência do processo. Contactado pelo JN, Castro Fernandes não quis reagir à manifestação.

Anónimo disse...

A vergonha “Paulo Pedroso”... “pontos nos is”...



Jorge Santos

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Toda esta polémica da pedofilia está a assumir contornos muito perigosos, mas diga-se, tão perigosos quanto inadmissíveis.

Antes de mais, é fulcral esclarecer a população em geral, e relembrá-lo a quem de direito, como se processa a Lei em Portugal. Em primeiríssimo lugar, temos a separação de poderes, onde se coloca a Justiça de um lado, e o Poder Político do outro, onde a Assembleia da República e a figura do Presidente da República são as figuras máximas. Neste âmbito, repugna-me constatar o total desrespeito que as regras desta organização republicana têm sido alvo por parte dos políticos e alguns magistrados com responsabilidades nacionais.

É por demais óbvio a pressão directa e abusiva que o Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Miguel Júdice, o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio e um sem-número de políticos socialistas têm exercido sobre a Justiça Portuguesa. É vergonhoso assistir ao despudor que estes homens e mulheres, representantes da Nação ao mais alto nível, se abstenham da sua posição para defender amigos. Qualquer português minimamente informado conclui facilmente que o comportamento de todas as figuras que acima referi é, no mínimo, repugnante e revoltante.

Acreditem, se as leis fossem iguais para todos, os indivíduos que ocupam estes referidos lugares já não seriam titulares de seu lugar...

E muitos perguntam como é que se chega tão levianamente a estas duras conclusões. Muito simplesmente convido-vos a comparar a atenção que a Justiça deu aos restantes arguidos neste complicado processo... Desde o primeiro momento sempre houve uma pressão pública e privada dos órgãos do Partido Socialista e de seus militantes eleitos em cargos de importância vital, por forma a conseguir a libertação de Paulo Pedroso. Porque Paulo Pedroso foi libertado, e Carlos Cruz nem sequer consegue ver aceite o seu pedido para falar com o Juiz Rui Teixeira? Porque razão um Juiz em quem a maioria dos portugueses confia, e em quem o Povo Português deposita enorme esperança para levar este caso até às últimas consequências está a ser literalmente massacrado com pressões internas de seus pares e exteriores de políticos, comunicação social e outros que mais? Simples... meter o dedo na ferida dói muito...

Mais ainda me repugna a falta de classe e inteligência política, aliada à sem-vergonha descarada a que os políticos chegaram hoje, pois é inconcebível que um político, acusado de um crime horrendo como é o caso, continue na Assembleia da República a representar 10 milhões de portugueses... Não obstante de sabermos que o indivíduo é inocente até prova do contrário, não nos podemos esquecer a imponência do cargo de Deputado à Assembleia da República ou qualquer outro cargo em que esteja a representar um País... Quem ocupa esse tipo de cargos, deverá estar incólume de qualquer mácula, ou seja, com a imagem preservada e limpa. Creio que, enquanto o caso não termine, este senhor, não deveria ocupar o seu lugar...

É por estas razões que os portugueses estão desacreditados face à Política, pois muitos dos que lá estão não merecem o nosso respeito. Um país não pode funcionar quando os seus mais altos representantes não têm dignidade, ou pelo menos, não a demonstram. Relembro o que aconteceu quando o Dr. Paulo Pedroso regressou à Assembleia da República, onde mesas foram partidas no meio de todo aquele “circo”, tendo aqui a Comunicação Social a inteira responsabilidade pelo exagero e despropósito com que actuaram para cobrir tal situação. Esta notícia foi negativamente comentada inclusive pela CNN, chegando a motivar alguns telefonemas por parte de outros parlamentos europeus, indagando-se sobre o que estava acontecendo.

Apenas posso esperar sinceramente que este caso, e outros que eventualmente surjam, sejam céleres e brutais na aplicação de penas àqueles que forem efectivamente culpados. Mais ainda, espero sinceramente que o desfecho deste caso não seja idêntico ao do das FP25. Para bom entendedor...



1 comentário(s) a esta notícia. [mostrar/esconder comentários]

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Por Nelson Pereira [ip213.58.94.123] em 14-04-2006 19:59

Caro Senhor Jorge Santos,

Congratulo-me com o seu comentario ácerca de tão horrendo crime como é a pedófilia.
Estou convicto que grande parte das coisas más que este país tem se deve a uma comunicação social ineficaz, excessivamente corrompida e comprometida com o poder politico e com um gravissimo complexo de esquerda!
Verá que no final, serão as vitimas condenadas e todos os cidadãos terão de desembolsar, dos seus impostos, chorudas indeminizações para tais criminosos.
Já agora o que é feito de Felícia Cabrita, que parecia saber a identidade de todos os pedófilos?
Porque razão se calou?
E ao que se referia António Guterres quando disse que esta país era um pantanal?

Não nos podemos calar sobre semelhante crime!

Cumprimentos,
Nelson Pereira



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Anónimo disse...

Autarquias representam 42% da corrupção investigada pela PJ



Boa parte das investigações sobre corrupção em Portugal atingem as autarquias locais. Em quatro anos, entre 2002 e 2005, quase metade das investigações (42%) da Polícia Judiciária sobre corrupção estão relacionadas precisamente com autarquias locais.

Os dados foram compilados pela Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) e mostram que, em 2005, o número de processos de corrupção que saiu deste departamento com proposta de acusação aumentou significativamente.

"No que diz respeito às autarquias, hoje há dados concretos e não apenas meras percepções", disse ao DN o director da DCICCEF, José Mouraz Lopes, que ontem apresentou os números num debate promovido pela República do Direito, em Coimbra. Ressalvando que o estudo efectuado diz apenas respeito a dados quantitativos, Mouraz Lopes considera, porém, que estes "permitem traçar um quadro real para a investigação criminal no que diz respeito à corrupção e permitem também direccionar as campanhas de prevenção da corrupção, identificando as áreas de maior risco".

O director nacional adjunto da PJ salienta ainda o facto de ao nível da União Europeia existir uma forte aposta na prevenção criminal, de modo a "evitar certos comportamentos".

A próxima etapa passa por fazer um estudo qualitativo dos casos. Os que tiveram despacho de acusação e qual o resultado final (isto é, se passaram a fase de instrução e seguiram para julgamento) e os que foram arquivados. Sendo certo que, desde 2002, o número de processos investigados não tem sofrido muitas oscilações. Em 2002, foram abertos 291 inquéritos (no total), no ano seguinte registou-se um acréscimo com 349. Em 2004 o número de investigações sobre corrupção abertas baixou, para 270 inquéritos, tendo-se registado um novo acréscimo no ano passado, com a abertura de 341 novas investigações.

Anónimo disse...

Dez mitos sobre a governação e corrupção» aponta o caminho para o desenvolvimento. E garante que a diminuição da corrupção poderia pôr Portugal na senda do desenvolvimento, ao mesmo nível da Finlândia.

Daniel Kaufmann, director dos Programas Globais do Instituto do Banco Mundial, apresenta esta tese num artigo publicado na revista trimestral do Fundo Monetário Internacional, «Finance and Development», também divulgada na internet.

O estudo do Banco Mundial estima que um país que melhore a sua governação e que parta de um baixo nível pode alcançar uma bom termo de desenvolvimento e triplicar o rendimento per capita da população. As melhorias, segundo Kaufman, vão mais longe e afectam ainda a redução da mortalidade infantil assim como a iliteracia.

Essa melhoria corresponderia a subida no nosso ranking em questões de «controlo e corrupção» na base de dados do Banco de Portugal, subindo Portugal ao nível da Filândia, Guiné Equatorial ao nível do Uganda que, por sua vez, alcançaria a Lituânia que, chegaria ao rendimento de Portugal.

O texto, intitulado «Dez mitos sobre governação e corrupção», aborda várias questões, nomeadamente o impacto da governação no desenvolvimento. No estudo, o responsável do Banco Mundial mostra que em geral os países podem extrair enormes dividendos do desenvolvimento e da melhoria da governação.

Segundo Kaufman, governação e corrupção não podem ser mensurados. Mas o Banco Mundial reuniu em base de dados indicadores de governação de mais de 200 países, constituidos por mais de 350 variáveis obtidos por dezenas de instituições por todo o mundo.

No caso de corrupção, em países em desenvolvimento, a corrupção acaba por resultar numa desproporção para as famílias com menores rendimentos: pagam mais impostos do que deveriam, e parte dos seus rendimentos são gastos em «subornos» para terem acesso aos serviços públicos. Numa estimativa, as transações mundiais são «manchadas» pela corrupção em perto de um trilião de dólares.

Anónimo disse...

http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Vila%20Nova%20de%20Gaia&Option=Interior&content_id=1068462

afinal está tudo em aberto!

leiam a noticia de hoje do JN! Joaquim couto ainda pode ser candidato a gaia! assim sendo tb pode ser a santo tirso!

afinal, tanto faz!

Anónimo disse...

Urbanismo e corrupção

QUEM ACOMPANHA OS NOTICIÁRIOS EM ESPANHA sabe que a corrupção associada aos abusos urbanísticos está na ordem do dia. Lá como cá, as transformações do território têm uma génese muito semelhante. Então por que é que não vemos em Portugal políticos, técnicos e promotores a braços com a justiça por razões ligadas ao urbanismo, como lá sucede? A resposta leva- -nos longe.

Uma das grandes diferenças entre Portugal e os restantes países ocidentais, incluindo a Espanha, reside no facto de a apropriação das mais-valias urbanísticas ser, entre nós, por princípio, privada, ao contrário do que nos outros países sucede. Há muitas variações sobre a percentagem que é pública, mas só aqui é que se aceita que ela seja cem por cento privada. A pouca recuperação pública que há é póstuma e por via fiscal.

Em 1965, a lei portuguesa abriu caminho à privatização integral dos processos de urbanização e loteamento do solo. Desde então muita coisa aconteceu, mas a máquina de fazer dinheiro fácil desta maneira manteve-se. A multiplicação de valor por alteração de uso do solo transformou-se numa verdadeira galinha dos ovos de ouro, quer feita à margem dos poderes públicos (e o resultado foi o florescimento dos loteamentos clandestinos) quer perante a cumplicidade ou impotência dos mesmos.

Os planos demoram anos a fazer e alterá-los pelas vias normais também. Sucedem-se os expedientes de suspensão dos PDM em vigor para aprovar alterações importantes, ou de invenção de procedimentos excepcionais para «despachar» processos complexos, muitas vezes sem sequer garantir a obrigatoriedade da discussão pública. Vale a pena lembrar que o que rende milhões não é tanto, como vulgarmente se pensa, a construção civil, que é a fase final e visível do processo, mas sim a transformação de um solo rústico em urbano ou urbanizável, ou o aumento dos índices de ocupação muito para lá do inicialmente autorizado.

Em apenas 15 anos, o «território artificializado», que inclui o tecido urbano, os transportes, os grandes equipamentos industriais e comerciais e as áreas em construção, cresceu 42,2% em Portugal continental, num total de cerca de 70 mil hectares. O aumento fez-se à custa dos outros usos: perderam-se 21 mil hectares de floresta, 33 mil de solo agrícola, 12 mil de solos agrícolas com áreas naturais e 4 mil de vegetação natural. Os números são impressionantes e constam do livro Alterações da ocupação do solo em Portugal Continental: 1985-2000, de Mário Caetano, Hugo Carrão e Marco Painho.

Se procurarmos detalhar os 70 mil hectares deste novo «território artificializado», verificamos que a maior fatia (55 mil hectares) foi para: «tecido urbano descontínuo», «áreas em construção» e «indústria, comércio e equipamentos gerais». Ou seja, estamos a depredar território ecologicamente fértil para o transformar, nem sequer em cidade, mas em novos espaços desconexos, descontínuos, dominados por vias rápidas, rotundas, centros comerciais, expansões urbanas de baixíssima qualidade e instalações industriais mais ou menos deslocalizáveis. No meio de tudo isto, os espaços verdes dentro das cidades não crescem. A explicação é muito simples: não dão dinheiro a ninguém.

A multiplicação de valor que estas transformações proporcionam resulta de autorizações camarárias ou administrativas. Um hectare de floresta ou solo natural pode valer mil vezes mais do dia para a noite, se for considerado «solo urbanizável». É este o grande poder das autarquias, dos directores de urbanismo, das entidades públicas. É aqui que tem de ser feito um grande esforço para combater promiscuidades, melhorar a lei e aumentar o escrutínio democrático e mediático.

Bem sei que o solo não pode ser estático. Mas o urbanismo não é uma actividade «neutra» ou meramente técnica. Basta de angelismo. O solo urbanizável é hoje um dos principais alvos do capital circulante à escala global, pelas elevadas taxas de rentabilidade que permite.

O Congresso da Ordem dos Arquitectos tomou sobre estas matérias duas deliberações que julgo importantes: exigir a definição legal do princípio da recuperação pública, pelo menos parcial, das mais-valias urbanísticas; e defender a criminalização da apropriação privada abusiva dessas mais-valias, sempre que obtidas à margem dos instrumentos de gestão de território.

É também por aqui que tem de passar o combate à corrupção. Uma forma de corrupção que se faz muitas vezes pela calada, no sossego dos gabinetes, sem escândalos mediáticos e sem conhecimento do público. Só quando tudo aparece construído (o que pode levar anos ou décadas) é que os cidadãos percebem que algo está mal. Mas nessa altura os erros são irrecuperáveis e os seus beneficiários já deram à sola...

Anónimo disse...

Manuela de Melo recusa concorrer pelo PS à Câmara
Concelhia critica indisponibilidade e sonda Cardosoe Joaquim Couto. Deputada lembra os 12 anos de autarca
00h30m
CARLA SOARES
O PS está sem candidato para Gaia, após Manuela de Melo, que já reunia consenso, ter recusado avançar. Agora, vai sondar Nuno Cardoso e Joaquim Couto. Criticada pela Concelhia, a deputada lembra que já foi 12 anos autarca.

As direcções da Concelhia, da Distrital e nacional do PS vão ter de encontrar outra solução para disputar a Câmara de Gaia contra Luís Filipe Menezes, uma vez que a deputada recusou o convite feito pelo partido. Segundo apurou o JN, as atenções viram-se, neste momento, para os ex-autarcas Nuno Cardoso e Joaquim Couto.

Contactado pelo JN, o líder da Concelhia do PS/Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, confirmou que Manuela de Melo - nome que já apresentava, em Setembro, como "absolutamente consensual" no partido - está "fora" da corrida e que "estão a ser trabalhados alguns nomes" alternativos.

"Defendi que Manuela de Melo era um bom nome para uma disputa eleitoral, nomeadamente em Gaia", recorda o líder da Concelhia. "Agora, também reconheço que, dentro do partido, haja pessoas que só têm vontade de ocupar lugares quando se configuram de prestígio e vitória garantida. Não sei se é o caso de Manuela de Melo, mas há vários anos que vive na Assembleia da República sob o chapéu do PS e não estou certo que tenha, até hoje, incorporado o espírito do partido", acrescentou Eduardo Vítor Rodrigues.

Prosseguindo nas críticas, o dirigente insiste que "há muita gente que está sempre disponível para ocupar os cargos importantes, mas não para fazer combates problemáticos pelo partido". Questionado sobre se perdeu tempo neste processo, diz que, "pelo menos", ficou "a conhecer melhor Manuela de Melo".

Por sua vez, contactada pelo JN, a deputada disse não se rever nas críticas da Concelhia. Lembrando ser defensora da limitação de mandatos, nota que já foi 12 anos vereadora.

Manuela de Melo foi vereadora da Câmara do Porto, nas pastas da Cultura e do Turismo, de Janeiro de 1990 a Janeiro de 2002. E foi vice da Autarquia portuense de 1999 até ao final do mandato.

Do mesmo modo, defende que "ser deputada não é mais prestigiante do que ser autarca". "Ser autarca é um excepcional e honradíssimo cargo político. Não é em nada inferior a outros. Não há hierarquias, são coisas diferentes", destacou, ainda.

Entretanto, no Porto, Elisa Ferreira vai ser submetida, na terceira semana deste mês, à votação da Comissão Política Concelhia.

Anónimo disse...

ANTI-MENINA TIRSENSE (anti-aldrabice) disse...
ÚLTIMA HORA

Mais uma empresa de Santo Tirso fechou as portas!! Uma empresa de Confecções de S. Mamede de Negrelos lançou este mês 22 funcionárias do Desemprego! Santo Tirso reforça ainda mais a liderança no desemprego a nivel Nacional!! Enquanto alguns gastam dinheiro público em ou-doors, de propaganda da banha da cobra, muita gente vai sofrendo para conseguir sobreviver!!!

8 de Janeiro de 2009 10:11

Couto a Presidente disse...

http://coutoapresidente.blogspot.com/

Anónimo disse...

Fecha uma fábrica e o "tecla 3" todo contente, és mesmo uma pessoa que odeia santo tirso, aposto que tens um cachecol do ad trofense. aposto que foste tu quem inventou a volta do couto!

Sabes uma coisa, já não há heróis, esses morrem todos no fim!

Quanto aos pedidos de financiamento não baterem certo com o valor das obras é prefeitamente legal..compreendo que não tenha conhecimentos suficientes, nem mesmo inteligencia para perceber isso.

Quanto ao facto de ser arguido, no pais onde vivemos, desde que se apresente queixa de alguém mesmo que seja uma invenção, essa pessoa passa a arguido.

get a life

Anónimo disse...

Na REVISTA DA MISERICÓRDIA e no site da Câmara, entrevista de Castro Fernandes, com perguntas elaboradas em função do tema da próxima edição, designado
“Cidades”

1 - Na cidade de Santo Tirso confrontamo-nos recentemente com a mudança de serviços – como é o caso da
Segurança Social – e outros que se anunciam para diferentes locais da cidade. Como autarca, entende que Santo
Tirso ainda assim tem uma centralidade, ou tem antes centralidades?
A cidade de Santo Tirso tem um centro, bem identificado. Nele se concentram as
principais funções e equipamentos urbanos: a Câmara Municipal, o Tribunal, o
Hospital, as principais áreas comerciais e de lazer. Todas elas estão no centro urbano da
cidade e podem inserir-se num círculo de 500 metros de raio, distância confortável para
quem usa a cidade a pé. Por isso não poderá falar-se em diluição de centro ou
policentrismo na cidade de Santo Tirso. A cidade é agradável, possui espaços públicos
generosos, muitas praças e jardins, uma forte concentração de equipamentos públicos
nas áreas centrais, baixa densidade, o que lhe confere uma escala humana. É evidente
que não é uma grande cidade, mas possui uma dimensão e concentração de
equipamentos que lhe garante os benefícios da vida urbana sem criar os problemas das
grandes cidades.
2 - Que lugar gostaria de ver reservado para a Feira de Santo Tirso? Para a dinâmica da cidade, entende que a
manutenção da Feira no seu actual espaço é a melhor solução, ou, pelo contrário, entende que se deve encontrar
uma nova localização?
A feira está actualmente num espaço nobre da cidade. No projecto elaborado para a
requalificação do Largo da Feira, que inclui a construção de Parque de Estacionamento,
continua a estar prevista a feira no mesmo local, mas de um modo ordenado e infraestruturado.
As feiras começaram por ser manifestações espontâneas, actividades
económicas, memórias antigas que se mantiveram até aos nossos dias. Hoje sofrem um
recrudescimento muito apoiado por alguma especialização, pela melhoria dos espaços
de acolhimento e regulamentação. Deste modo e com estas características a feira
ganhará um novo aspecto mais coadunado com o local que ocupa. Não se justifica no
imediato uma nova localização para a feira de Santo Tirso., o que não invalida que no
futuro se procurem alternativas viáveis.
3 - Estão anunciados dois parques de estacionamento subterrâneos para Santo Tirso. Que importância atribui a
estas infra-estruturas no usufruto da cidade?
A construção dos parques de estacionamento público tem dois objectivos prioritários:
melhorar a oferta e ordenar os espaços de estacionamento e qualificar o espaço público.
A sua construção irá criar cerca de mais 400 novos lugares de estacionamento na área
central da cidade o que permitirá eliminar o estacionamento informal e tratar os espaços
à superfície, devolvendo-os a funções mais nobres. No caso da feira a superfície será
tratada de modo a garantir a sua utilização como espaço de feira. Nos restantes dias
continuará a ser, em parte, usado como estacionamento e terá ainda áreas públicas de
lazer e estar. O parque localizado a nascente da Câmara Municipal irá permitir a
utilização da área superior como espaço público onde se localizarão algumas áreas
destinadas a lazer e serviços que animarão o local. São por isso infra-estruturas com
muito significado para a dinamização e modernização da nossa cidade.
4 - Lê-se num azulejo colocado no Parque D. Maria II que “A vila de Stº Tirso, / de pequenina, tem graça. / Tem um
chafariz no meio, / dá beber a quem passa”. Há pessoas que entendem que estes versos reflectem bem o que a
cidade é, conferindo-lhe beleza, mas pouco progresso. Que comentário faz a esta ideia?
Dizia o Senhor Provedor da Santa Casa da Misericórdia em entrevista dada ao Jornal de
Santo Tirso no passado dia 1 de Agosto “ Considero o concelho e a cidade de Santo
Tirso em si espectacular para viver; penso mesmo que não devem existir muitas mais
cidades no país tão boas para se viver como Santo Tirso. É bonita, calma, ajardinada, é
uma cidade pacífica, não há grande calamidade.” Penso que este sentimento espelha
bem o sentimento dos tirsenses: Santo Tirso é uma cidade boa para viver. Hoje já se
começa a distinguir progresso, ou melhor desenvolvimento, de construção massiva e a
qualidade de vida deriva da conjugação de múltiplos factores. Mas é certo que Santo
Tirso, mercê da sua escala humana, da sua qualidade urbanística, dos seus excelentes
espaços verdes, tem todas as condições para ser uma cidade atractiva e boa para viver.
Não sei portanto donde se pode deduzir dos versos citados o que se conclui…
5 - Sendo a cidade um corpo vivo, que implicações tem para Santo Tirso o alargamento do seu perímetro urbano?
O alargamento do perímetro da cidade não tem efeitos de aplicação prática directa, no
entanto tem efeitos ao nível da coesão, da imagem, da dimensão e da visibilidade. É
substancialmente diferente pensar uma cidade com 17 000 habitantes ou com 30 000
habitantes. Santo Tirso com o novo perímetro terá cerca de 30 000 habitantes situação
que lhe confere uma dimensão propícia à aplicação de determinadas políticas urbanas,
que numa cidade de 12 000 habitantes não fazem sentido. Mas este não é um acto
voluntarioso: é um reconhecimento de uma identidade. Na realidade, parte do
aglomerado urbano de Santa Cristina do Couto, de São Miguel do Couto, de Burgães,
de Areias, Palmeira, Sequeirô ou da Lama são hoje indissociáveis de Santo Tirso.
Portanto este novo perímetro vem consolidar e reforçar uma situação existente dandolhe
outra abrangência e consistência.
6 - Como conciliar as mais-valias características de uma pequena cidade – que frequentemente são reconhecidas a
Santo Tirso – com os desafios impostos pelo progresso?
O conceito de progresso, por si só, é um conceito desactualizado, prefiro usar o
desenvolvimento sustentável. Sob este ponto de vista, Santo Tirso tem todas as
condições para evoluir neste sentido: as políticas urbanas implementadas ao longo dos
anos apostam na qualidade e respeito pelo ambiente, na harmonia urbanística, no
desenvolvimento económico com coesão social e na participação cívica. O processo da
Agenda 21 Local assim o concluiu. Os passos que temos dado podem não ser passos de
gigante, mas são passos seguros. Santo Tirso desenvolve-se harmoniosamente,
conjugando criação de emprego com qualidade ambiental, reconvertendo más heranças,
haja em vista o grande esforço que vem sendo feito para a despoluição do Rio Ave,
Comentário [cm1]: Cidade média
parece‐nos mais correcto. Pelo menos
assim é dentro do conceito que tem vindo
a ser usado pelos instrumentos de
planeamento nacionais e regionais.
criando condições de apoio de proximidade que favoreçam a integração e a coesão
social.
7 – No actual mandato, uma das apostas da autarquia é a requalificação do Cineteatro. Sendo certo que os
equipamentos culturais são peças chaves na animação de uma cidade, esta aposta da autarquia será concretizável
nos próximos tempos?
A reabilitação do Cine-teatro é uma das primeiras, senão a primeira prioridade da
autarquia. A Câmara lançou um concurso público internacional para escolha de um
parceiro que irá construir, entre outras, esta obra. O concurso está em fase de apreciação
de propostas e a obra iniciar-se-á em 2009. Quero no entanto alertar para o facto de esta
obra ser de grande complexidade técnica e por isso nunca poderá ter uma execução
relâmpago, sob pena de perder qualidade. Prevê-se que a sua construção dure mais de
um ano. Depois de concluído tudo faremos para que este equipamento esteja próximo
da população e constitua um verdadeiro motor no desenvolvimento das manifestações
culturais concelhias, de forma sustentável.
8 - Em tempos, e Santo Tirso é disso exemplar, foram muitos os Beneméritos que de uma forma ou de outra
contribuíram para a definição da cidade. Esse papel está actualmente apenas confinado à autarquia ou entende que
o contributo das pessoas e instituições continua a ser fundamental para o crescimento do espaço urbano?
As cidades são organismos vivos e a participação cívica é cada vez mais chamada a
intervir. Assiste-se no entanto a um paradoxo: se as pessoas e as instituições reclamam
cada vez mais intervenção na vida cívica, por outro lado, quando são convidadas a
intervir demitem-se e não aparecem. Esse foi um défice detectado pelo processo da
Agenda 21 Local. Neste processo foi feito um grande esforço de incentivo de
participação pública. Os resultados foram o que foram. Faço por isso um apelo à
participação positiva, pró-activa das pessoas e das associações.
9 - Em termos mais genéricos, e visto que existem várias IPSS no município, que importância atribui ao seu trabalho
para o desenvolvimento local?
O nosso concelho possui, neste momento, vinte e oito IPSS, para além de todas as
restantes entidades privadas que intervêm, igualmente, no campo social. Apesar da
Câmara Municipal assumir, inevitavelmente e pelas competências que lhe são atribuídas
e mesmo pelas que não lhe são atribuídas, um papel central no desenvolvimento local,
penso que o trabalho que todas desenvolvem tem-se mostrado de elevada importância
para a melhoria das condições de vida das famílias mais desfavorecidas, dado o
alargado leque das diferentes intervenções e a gestão dos diversos equipamentos sociais.
Aliás, só com um trabalho complementar e integrado entre todos é possível promover
altos índices de desenvolvimento social e caminhar para a excelência de um serviço
relativamente ao qual os seus beneficiários colocam sempre elevadas expectativas. Para
além disso, não nos podemos esquecer que as IPSS são os principais promotores da
economia social.
10 – Que comentário lhe merece o facto de no Concelho algumas IPSS serem referência em termos nacionais?
Naturalmente que só posso sentir orgulho. Como deve imaginar, esse facto enche-me de
orgulho e satisfação. Com a crescente exigência quotidiana face a uma gestão de
qualidade por parte das instituições, afirmar que uma IPSS serve de referência nacional
é, portanto, sinónimo de qualidade e isso significa que o nosso concelho está munido de
bons profissionais, quer ao nível dirigente, quer ao nível técnico. É importante que se
tenha em consideração que, fruto do trabalho das IPSS, sempre apoiadas pela Câmara
Municipal, o concelho de Santo Tirso possui, hoje, taxas de cobertura de equipamentos
sociais superiores à taxa média do distrito do Porto e superiores também à taxa média
nacional.
11 - Vários serviços na área da Saúde são neste momento dinamizados pela Santa Casa da Misericórdia de Santo
Tirso; que importância atribui à Instituição? E que contributo espera ainda da Instituição para o crescimento da
cidade e mesmo para o município de Santo Tirso?
Na qualidade de irmão, que também sou, claro que acredito e participo dos projectos
desta secular Instituição.
Na qualidade de Presidente da Câmara considero que a Santa Casa da Misericórdia tem
tido um papel relevante na área do apoio social e humanitário, aliás como lhe cabe por
missão, por nome e por tradição. A Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso foi, de
facto, pioneira nas áreas da saúde, sendo disso um bom exemplo o trabalho
desenvolvido no rastreio do cancro da mama. Mas também todo o trabalho na área do
apoio à terceira idade e à infância é muito relevante.
A Santa Casa de Misericórdia tem sido um parceiro privilegiado e continuará a ser,
tanto no trabalho social como enquanto possuidora de um património que marca a
cidade de Santo Tirso. Não podemos esquecer que parte do Mosteiro de São Bento, o
principal monumento da cidade e peça fundamental na sua génese é propriedade da
Santa Casa da Misericórdia.
12 - Entende que a Misericórdia tem respondido às solicitações da comunidade? Como avalia essas respostas?
Como se depreende da anterior resposta não tenho qualquer dúvida em afirmar que a
Misericórdia de Santo Tirso tem sido muito útil à sociedade tirsense. O seu trabalho tem
dimensão e qualidade, atributos que muitas das vezes são dificilmente conjugáveis.
13 – Tendo em conta o problema do desemprego no concelho, que importância atribui aos cerca de 300 postos de
trabalho da Santa Casa da Misericórdia?
Muito se fala do desemprego em Santo Tirso, mas não devemos esquecer que o
desemprego não é um problema de Santo Tirso é um problema do Vale do Ave, da
Região Norte, do país e da Europa. Por isso o executivo camarário se tem empenhado
na angariação de importantes projectos que maximizem as oportunidades e que
permitam a inclusão no mercado de trabalho de todos os desempregados. A unidade de
atendimento que a PT (Portugal Telecom) irá inaugurar em 2009 irá criar 1200 novos
postos de trabalho, mas não é só, também outras empresas de grande dimensão se tem
fixado no concelho, outras tem ampliado as suas instalações e com isso criado novos
postos de trabalho.
Como sabemos que uma das principais deficiências da região é a falta de qualificação,
tem também a Câmara Municipal nesta área tomado algumas medidas por si só ou em
parceria com outras entidades destinadas à melhoria da qualificação. São exemplos o
Centro de Novas Oportunidades, que já certificou mais de 1100 pessoas no ensino
básico e cerca de 100 no secundário e a formação em novas tecnologias dada ao abrigo
do protocolo entre a Câmara Municipal, o Citeve e a Microsoft.
É evidente que também a Misericórdia enquanto entidade empregadora é benéfica para
a resolução deste problema.
14 – Como vê a intervenção e a importância da Misericórdia face aos problemas de diferentes públicos, tais como
os de etnia cigana, terceira idade, infância e ao nível da CPCJ e da rede social?
Como eu referi anteriormente, a Misericórdia tem tido um papel preponderante nas
áreas da infância e da terceira idade, embora a sua intervenção não se limite a estas duas
áreas, o que me leva a afirmar que o restante trabalho que diariamente desenvolvem,
como é o caso da intervenção comunitária, através do Centro Comunitário de Geão, é
fundamental para a inclusão social de públicos como os de etnia cigana. Podemos,
inclusive, ir mais longe e referir que a aposta na área da violência doméstica se tem
mostrado uma retaguarda crucial para as vítimas que são acolhidas pela Casa Abrigo D.
Maria Magalhães, que se tem tornado numa referência a nível nacional. De resto, a
Misericórdia de Santo Tirso, dada a sua ampla abrangência ao nível da intervenção
social, integra sempre todos os projectos de âmbito concelhio, nomeadamente a CPCJ
(Comissão de Protecção de Crianças e Jovens), a Rede Social e o RSI (Rendimento
Social de Inserção), cuja participação se tem revelado uma mais-valia para o trabalho
em rede.

Anónimo disse...

Eu sei o que te dói,

Não é exactamente assim. Quando é accionado um processo contra uma pessoa, ela não é de imediato constituída arguida. Apenas de for pronunciada como tal, finda a fase de instrução.

Anónimo disse...

claro que se eu acusar alguém de me ter levado a marte contra a minha vontade, ou se eu acusar alguém de me terperguntado as horas não haverá necessidade de constituir arguidos!!

Teria de ser internado!

agora a ignorância ainda não é crime, agora a humildade é uma questão de educação, essa falta a muitos...

Observant disse...

Caro Santo Tirso 2009,

Tal como escrevi aqui:

A cerca de 12 meses das próximas Eleições Autárquicas de Outubro 2009, apenas o PSD oficializou a candidatura à CMST. João Abreu será o candidato dos "laranjas" enquanto que, é quase certo que o actual presidente, Castro Fernandes, será o candidato do PS. José Graça também já disse publicamente que seria candidato independente, por isso, se arranjar os apoios necessários estará na corrida. Mas e os outros partidos?

O Bloco de Esquerda nunca teve um candidato no nosso concelho. Também não é conhecida qualquer estrutura bloquista em Santo Tirso, por isso, não deverá apresentar candidato. Ou será que se estreia em 2009?

O PCP, como é tradição, apresentará uma candidatura. Falta saber se será o mesmo candidato de 2001 e 2005, Fernando Moreira. As outras opções seriam José Alberto Ribeiro e Vera Silva. Será que os comunistas vão mudar de candidato?

No CDS/PP a candidatura tem-se revelado surpreendente. Em 2001 a candidatura de Fernando Ferreira, foi inesperada. Mais ainda, o foi a candidatura de Miguel Angélico em 2005. Será que é desta que Henrique Pinheiro Machado assume?

Anónimo disse...

O candidato do BE vai ser o Machado! :D

Santo Tirso não é Cuba disse...

»»Santo Tirso - Capital da Publicidade««

http://santotirsonaoecuba.blogspot.com/

Anónimo disse...

Com a Menina Tirsense é preciso paciência,
Mas isso já não vai com uma prosa;
Ela demonstra sintomas de demência,
Deve ser do cérebro cor de rosa!

Autor: Anti-Parasitas

Menina Tirsense disse...

Hoje nevou no centro da cidade. E ficou muito bonita a Praça 25 de Abril e algumas ruas adjacentes.

Há fotos no + Santo Tirso
http://maissantotirso.blogspot.com

Anónimo disse...

Com a Menina Tirsense é preciso paciência,
Mas isso já não vai com uma prosa;
Ela demonstra sintomas de demência,
Deve ser do cérebro cor de rosa!

Anónimo disse...

A Menina Tirsense veio da Casa Pia
Chegou a Santo Tirso tipo emplastro
Queria arranjar uma Tia
Acabou no colo do tio Castro!



Autor: Jiade

Anónimo disse...

Balanço do mandato aberto sobre Educação e Ensino em Santo Tirso
Quarta, 15 de Outubro de 2008
Realizou-se no dia 13 de Outubro um Mandato Aberto dos deputados do PCP na Assembleia da República sobre Educação e Ensino no concelho de Santo Tirso, da qual constaram diversas reuniões com os Conselhos Executivos de Escolas Básicas e Secundárias e visitas às instalações.

Além de Honório Novo e Jorge Machado – deputados do PCP na Assembleia da República – participaram nesta iniciativa os deputados municipais José Alberto Ribeiro e Vera Silva, bem como outros dirigentes concelhios.

Pessoal insuficiente e em situação precária
Das várias escolas visitadas vários foram os problemas comuns, nomeadamente o número insuficiente de funcionários (auxiliares de acção educativa e/ou administrativos) com consequências no dia-a-dia das escolas, nomeadamente no défice de apoio a alunos com necessidades educativas especiais. Outro problema relacionado com os funcionários prende-se com a precariedade laboral (a maioria dos auxiliares do 1º Ciclo são precários) e com atrasos na colocação.

Há ainda um número insuficiente de professores para as actividades de enriquecimento curricular e os que existem têm um vínculo precário (recibos verdes).

Problemas infra-estruturais continuam por resolver
As duas Escolas Secundárias da cidade (D. Dinis e Tomás Pelayo) têm excesso de alunos. Este problema é particularmente sentido na Escola Secundária Tomás Pelayo, que foi projectada para ter 500 alunos e actualmente tem cerca de 2000 (1000 do “Ensino Regular” e 1000 das “Novas Oportunidades”). As obras de fundo há muito necessárias nesta escola continuam por fazer, apesar de prometidas há quase uma década.

Foi ainda constatada a existência em várias escolas com telhados e coberturas de fibrocimento que contem amianto (substância cancerígena) sem que haja qualquer plano para a sua substituição.

Os problemas infra-estruturais são muitos nas várias escolas, particularmente porque a maioria tem mais de 25 anos e nunca recebeu nenhuma intervenção de fundo. Problemas mais evidentes foram constatados em Vila das Aves onde chove no interior do pavilhão gimnodesportivo da EB2+3 e em São Martinho do Campo onde o 1º Ciclo da EBI funciona em pavilhões pré fabricados desde 1995.

Problemas sociais com reflexos na escola
O facto de Santo Tirso ser o concelho do país com maior taxa de desemprego e de ter sido alvo do encerramento de diversos serviços públicos tem agravado a situação social das famílias, com reflexos vários no meio escolar.

O aumento significativo de alunos com acção social escolar é muito sentido. As dificuldades de muitas famílias na aquisição de livros, aumentam e comprovando-se como manifestamente insuficiente o apoio entre €25 e €50 assegurado pela autarquia.

Esta situação é ainda mais grave quando se constata a existência de um número crescente de alunos cuja única refeição completa que fazem é na escola, havendo ainda outros casos que os alunos não têm condições para suportar o custo da refeição caso o apoio social não assegure a totalidade do pagamento da refeição.

A emigração foi referenciada por diversos Conselhos Executivos como sendo um fenómeno crescente que leva à desarticulação de muitas famílias e, em algumas freguesias, à diminuição do número de alunos pelo facto de acompanharem os pais emigrantes.

PCP LEVARÁ OS PROBLEMAS À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA E À ASSEMBLEIA MUNICIPAL, EXIGINDO A SUA RESOLUÇÃO
Os deputados do PCP na Assembleia da República irão confrontar o governo, nomeadamente o Ministério da Educação, com os diversos problemas existentes, solicitando a sua rápida resolução.

O Orçamento de Estado, que em breve estará em discussão, será também alvo de atenção dos deputados, nomeadamente procurando o financiamento para a resolução de alguns destes problemas.

Ao nível municipal a CDU irá voltar a apresentar uma proposta para que sejam oferecidos os manuais escolares às crianças mais carenciadas (Escalão A) e serão exigidas medidas urgentes no plano social para fazer face às consequências dos alarmantes números de desemprego e aos problemas que lhe estão associados.

topo

Anónimo disse...

questão não se resume a um mero pedaço de terra, é bem mais grave, já que naquele espaço vai nascer, vai mesmo nascer, mesmo contra a vontade de Castro Fernandes, uma zona de acolhimento empresarial de excelência, que vai gerar centenas de postos de trabalho com reflexos positivos na Trofa e em Santo Tirso, dada a proximidade com o nosso concelho. O que pretendeu Castro Fernandes, foi travar esta iniciativa, que mostra de forma inequivoca a capacidade de empreender dos autarcas da Trofa e evidencia a incapadidade e/ou incompetência de Castro Fernandes.

Numa altura que Santo Tirso regista a maior taxa de desemprego de Portugal, e que os Tirsenses têm de procurar emprego fora do concelho (e só na Trofa, trabalham alguns milhares), Castro Fernandes mostra que está mais preocupado com questões politicos e/ou eleitoralistas do que propriamente resolver o problema dos cerca de 6.000 desempregados de Santo Tirso. Aqui se ve a diferença entre aqueles que trabalham em prol das populações e os que trabalham exclusivamente para ganhar eleições.

Assim Santo Tirso não vai lá...

Anónimo disse...

O presidente da Câmara da Trofa, Bernardino Vasconcelos, acusou hoje o seu homólogo de Santo Tirso, Castro Fernandes, de pretender “amputar” parte do município com uma providencia cautelar para travar o Plano de Pormenor da Zona Empresarial da Trofa.

Anónimo disse...

lucidez"... disse...
O social-democrata Bernardino Vasconcelos acusa o socialista Castro Fernandes de "arrogância e pouca lucidez"...

"Face a esta atitude e a este comportamento do presidente da Câmara de Santo Tirso [...] quero assumir que não pactuarei com actos políticos que revelam uma atitude doentia, insensata, obsessiva", afirmou Bernardino Vasconcelos.

veja a notícia na integra em :
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/491004

10 de Janeiro de 2009 20:20

Anónimo disse...

No Reino da Câmara de Santo Tirso e os seu informadores reina a palermice! Mais uma : O campo de relvado sintético de Futebol 7, construido junto às piscinas não tem medias oficiais! A equipa de escolinhas de Futebol 7 do F.C. Tirsense, sabem onde realiza os seus jogos em casa?..... na paradela (TROFA)!!! Gastaram tanto dinheiro no campo de Futebol que não serve para jogos oficiais!!! Querem mais palermice e gasto de dinheiros públicos!!

Santo Tirso 2009 disse...

Amigos,

Aprecio as vossas visitas, embora preferisse o debate político puro e não tanto a troca de agressões e críticas pessoais e com recurso a uma linguagem menos própria. Vamos dignificar a luta por um Concelho melhor para todos nós.

Obrigado

Anónimo disse...

http://santotirsonaoecuba.blogspot.com/

Anónimo disse...

http://santotirsonaoecuba.blogspot.com/

Anónimo disse...

1050402 Entrada:
12-01-2009
Distribuição:
12-01-2009 Exequente: Cepsa-Portuguesa Petróleos, S.A.
Executado: Logitirso - Logistica e Armazenagem de Mercadorias, S.A.
Executado: Transpetrol - Soc. Tra. e Ver. Produtos Petroliferos, Lda
Agente de Execução (Sol.): Pedro Soares Gonçalves
2º Juízo Cível 2441/08.6YYLSB

Valor:
2.692.261,31 €
Execução Comum (Sol.Execução)
Transferência electrónica

Santo Tirso 2009 disse...

Amigo Anónimo,

Não entendo o que pretende dizer com este seu comentário sobre uma execução relacionada com empresas petrolíferas. Quer explicar melhor? Obrigado.

Anónimo disse...

Caro Amigo!
Isto é mais uma empresa de Santo Tirso que vai ser executada por dívidas! O que quero dizer com isto? Os verdadeiros problemas de Santo Tirso não são aqui tratados , isto para um Blog que quer ser o exemplo no tratamento dos problemas se Santo Tirso! Santo Tirso é em percentagem o líder do desemprego em Portugal! Todas as semanas são libertadas dos seus postos trabalhos, pessoas para reforçarem a liderança! Ninguém diz nada? A Presidente da Câmara gasta dinheiro na propaganda da banha da cobra! Onde é que isto vai parar? Responda...

Santo Tirso 2009 disse...

Não tenho de ser eu a responder, caro amigo. Não sou presidente da câmara nem dono de nenhuma dessas empresas que infelizmente faliram. Mas também não acho que seja culpa directa de nenhum deles. Ninguém quer ir à falência, ninguém quer sofrer com a crise e também não há nenhum presidente de câmara que fique feliz com isso. A situação é muito complexa, de facto. E todos lamentamos que assim seja, mas será que atirar pedras ao vizinho resolve alguma coisa? Obrigado pelos vossos comentários.

Anónimo disse...

Este anonimo tem que se mentalizar, como todos nos, de que a industria MORREU!!!!
Vivemos uma revolução, estamos já numa nova era!

Temos que nos adaptar a essa nova era. o sindicalismo ACABOU!!! Anos e anos a mamar!!!

Viva a era do conhecimento!!!